Foto: Rafael Barreto/
As comunidades quilombolas de Terra da Lua, Maria Preta e Baixão dos Negros, localizadas em Banzaê, receberam, neste sábado (24), os Cadastros Estaduais Florestais de Imóveis Rurais (Cefir), documentos de regularização ambiental dos territórios. No total, 656 beneficiários e 183 famílias se beneficiaram com a entrega desses documentos. A ação faz parte do Quilombo Legal, projeto executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), em parceria com a Superintendência de Desenvolvimento Agrário (SDA), ambos vinculados à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) e com o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), que busca concretizar a regularização ambiental e fundiária de comunidades remanescentes de quilombos pela Bahia.
A presidente da Associação das Famílias Quilombolas de Terra da Lua, Solange Santos, comemorou a chegada do documento que possibilita o acesso da comunidade a políticas públicas. “Com o Cefir, a gente vai buscar acessar mais políticas públicas para o quilombo e também melhorias para a comunidade. Entre eles, o acesso ao crédito rural, implementos agrícolas e também outros projetos para a construção de unidades agroindustriais”, desejou a liderança da comunidade de Terra da Lua.
Já a liderança quilombola da Associação das Famílias Remanescentes de Quilombos de Baixão dos Negros e Piauí, Adejilma Viana, comentou como o Cefir promove a valorização e proteção do território quilombola. “Esse documento fortalece a gente enquanto quilombola e nos dá mais conhecimento e possibilidade de acessar outras políticas públicas”, celebrou a liderança.
O projeto Quilombo Legal, em sua primeira etapa, atuou em 100 comunidades remanescentes de quilombos e, na sua segunda etapa, vai beneficiar mais 170 comunidades quilombolas pela Bahia.
“Hoje é um dia festivo para Banzaê, porque estamos entregando o Cefir para as três comunidades quilombolas do município. É o Governo do Estado trazendo melhoria de vida e valorização para os povos quilombolas por toda a Bahia, por meio do Quilombo Legal”, analisou o diretor-geral da CAR, Alexandre Simões.
Fonte: Ascom/CAR