Foto: Mateus Pereira/GOVBA/
Um passeio pela história do povo wodaabe, etnia nômade do Níger, na África Ocidental, caracterizou a abertura oficial do Carnaval do Pelourinho na sexta-feira (9), com a saída do Olodum, em Salvador. O tema do desfile deste ano também deu espaço para a percussão inspirada em etnias de gana e dos povos ashanti.
No ano em que o Ilê Aiyê, primeiro bloco afro do Brasil, completa 50 anos e que o Olodum celebra seus 45 anos, o povo preto da Bahia, representando pelos seus blocos afros, teve uma visibilidade maior no Carnaval da Bahia.
O Olodum foi um dos blocos contemplados pelo programa Ouro Negro em 2024, que teve o maior investimento da história no estado, chegando a cerca R$ 15 milhões. O valor destinado às manifestações culturais da diáspora na Bahia também foi estendido às participações das entidades e agremiações de matriz africana nas festas populares da capital e do interior do estado.
Na verdade o Carnaval da Bahia é sucesso por conta da energia da cultura afro- brasileira em nosso estado, que gerou um movimento carnavalesco diferente.
Com o Samba que nasceu na Bahia, o Axé Music, e os nossos blocos afros e seus ritmos diferentes.
Salve a Bahia terra Mãe do Brasil!
Raimundo Rui
Radiojornalista/pesquisador